Tuesday, December 26, 2006

ECS - Atividade 12


Com a reflexão do Conto da Ilha Desconhecida de José Saramago, construímos um paralelo entre os personagens do conto com questões relacionadas à educação, à escola, seus encantos e desencantos, mas também não deixei de relacionar com o modo de vida, os sonhos, os desafios, experiências e ações que podemos realizar, objetivando a transformação e a construção de melhorias na qualidade da educação.
Este conto proporcionou a base, a motivação para o início do Curso e nos acompanhou durante o semestre, pois a cada nova atividade a Ilha Desconhecida estava presente virtualmente e os personagens também se manifestaram, às vezes ocultos, outras não, quando sentíamos angústia, insegurança e medo.
As dificuldades não foram poucas: tempo escasso e desconhecimento das ferramentas tecnológicas; nunca tinha ouvido falar em blog, pbwiki etc. Foi como desvendar um espaço realmente novo. Uma viagem virtual para uma Ilha Desconhecida.
A reflexão e a explanação da nossa vida pessoal, profissional, medos, ousadia, parecia simples, mas falar de nós e expor no blog dá uma sensação de incertezas.
Esta atividade foi importante para conhecermos nossos colegas.
Ao responder as sete questões do texto de Durkheim “A Educação como processo socializador”, conclui que para compreender determinados textos é necessário realizar várias leituras, destacar palavras e frases, recorrer ao dicionário, socializar com os colegas, relacionar com as experiências pessoais e profissionais, argumentar, contra-argumentar e, somente então, dar respostas às perguntas.
Os três tipos puros de dominação legítima, um tema muito pertinente e presente na educação e na sociedade. Proporcionou a identificação em que se baseam, os tipos e fazer a relação com o contexto escolar no relato de duas situações do meu local de trabalho compartilhando com os colegas ao visitar os blogs, ampliou meus conhecimentos.
Conhecemos a biografia do filósofo alemão Friedrich Engels que junto com Karl Marx fundou o socialismo, suas obras, as perspectivas marxistas, a ideologia e o contexto em que viveram.
Visitar os blogs dos colegas e postas minhas atividades no meu blog, considero uma tarefa muito interessante e inovador. Quando tiver oportunidade vou utilizar com meus alunos.
Na atividade 8 ao e encontrar as colegas com a mesma imagem de diferentes Pólos e identificar suas perspectivas em relação ao Curso, percebi que a maioria estava enfrentando as mesmas dificuldades diante das tecnologias, mas muito animadas para prosseguir e icentivou-me a continuar mais encorajada.
Entre todas as atividades da Interdisciplina a que dificultou mais o entendimento e o intercâmbio foi sintetizar o texto do grupo B – Atividade 9: “Educação, formação e trabalho”, unir o pouco que cada um entendeu e construir o texto.
Participar do Fórum é uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos, compreensão, debate, opinar e argumentar com os colegas.
A participação da wikihistória foi complicada, pois a necessidade que exigia, um personagem entrar na história somente enquanto nenhum outro estivesse participando, atrasou a minha participação e também porque não tinha o livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire para ler, mas consegui emprestado, li o livro e a história iniciada, dei minha contribuição uma vez, pois vários colegas do Pólo ainda não tinham participado. É preciso colaborar!
Na atividade 11 ao refletir o texto escolhido “Desigualdades educativas estruturais no Brasil”, reconheci os conflitos e as influências que marcaram o desenvolvimento do sistema educacional do Brasil e relacionei com a realidade da minha comunidade escolar.
Para aprofundar estes textos lidos e analisados durante o semestre, acreditando que devemos continuar lendo e refletindo as obras destes autores e realizar pesquisas, inclusive na internet, outra aprendizagem inovadora.
Apesar das turbulências da viagem, cheguei a Ilha Desconhecida, conheci muitos amigos e compartilhei conhecimentos, mas sonho em realizar muitas viagens a outras Ilhas.Com a reflexão do Conto da Ilha Desconhecida de José Saramago, construímos um paralelo entre os personagens do conto com questões relacionadas à educação, à escola, seus encantos e desencantos, mas também não deixei de relacionar com o modo de vida, os sonhos, os desafios, experiências e ações que podemos realizar, objetivando a transformação e a construção de melhorias na qualidade da educação.
Este conto proporcionou a base, a motivação para o início do Curso e nos acompanhou durante o semestre, pois a cada nova atividade a Ilha Desconhecida estava presente virtualmente e os personagens também se manifestaram, às vezes ocultos, outras não, quando sentíamos angústia, insegurança e medo.
As dificuldades não foram poucas: tempo escasso e desconhecimento das ferramentas tecnológicas; nunca tinha ouvido falar em blog, pbwiki etc. Foi como desvendar um espaço realmente novo. Uma viagem virtual para uma Ilha Desconhecida.
A reflexão e a explanação da nossa vida pessoal, profissional, medos, ousadia, parecia simples, mas falar de nós e expor no blog dá uma sensação de incertezas.
Esta atividade foi importante para conhecermos nossos colegas.
Ao responder as sete questões do texto de Durkheim “A Educação como processo socializador”, conclui que para compreender determinados textos é necessário realizar várias leituras, destacar palavras e frases, recorrer ao dicionário, socializar com os colegas, relacionar com as experiências pessoais e profissionais, argumentar, contra-argumentar e, somente então, dar respostas às perguntas.
Os três tipos puros de dominação legítima, um tema muito pertinente e presente na educação e na sociedade. Proporcionou a identificação em que se baseam, os tipos e fazer a relação com o contexto escolar no relato de duas situações do meu local de trabalho compartilhando com os colegas ao visitar os blogs, ampliou meus conhecimentos.
Conhecemos a biografia do filósofo alemão Friedrich Engels que junto com Karl Marx fundou o socialismo, suas obras, as perspectivas marxistas, a ideologia e o contexto em que viveram.
Visitar os blogs dos colegas e postas minhas atividades no meu blog, considero uma tarefa muito interessante e inovador. Quando tiver oportunidade vou utilizar com meus alunos.
Na atividade 8 ao e encontrar as colegas com a mesma imagem de diferentes Pólos e identificar suas perspectivas em relação ao Curso, percebi que a maioria estava enfrentando as mesmas dificuldades diante das tecnologias, mas muito animadas para prosseguir e icentivou-me a continuar mais encorajada.
Entre todas as atividades da Interdisciplina a que dificultou mais o entendimento e o intercâmbio foi sintetizar o texto do grupo B – Atividade 9: “Educação, formação e trabalho”, unir o pouco que cada um entendeu e construir o texto.
Participar do Fórum é uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos, compreensão, debate, opinar e argumentar com os colegas.
A participação da wikihistória foi complicada, pois a necessidade que exigia, um personagem entrar na história somente enquanto nenhum outro estivesse participando, atrasou a minha participação e também porque não tinha o livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire para ler, mas consegui emprestado, li o livro e a história iniciada, dei minha contribuição uma vez, pois vários colegas do Pólo ainda não tinham participado. É preciso colaborar!
Na atividade 11 ao refletir o texto escolhido “Desigualdades educativas estruturais no Brasil”, reconheci os conflitos e as influências que marcaram o desenvolvimento do sistema educacional do Brasil e relacionei com a realidade da minha comunidade escolar.
Para aprofundar estes textos lidos e analisados durante o semestre, acreditando que devemos continuar lendo e refletindo as obras destes autores e realizar pesquisas, inclusive na internet, outra aprendizagem inovadora.
Apesar das turbulências da viagem, cheguei a Ilha Desconhecida, conheci muitos amigos e compartilhei conhecimentos, mas sonho em realizar muitas viagens a outras Ilha

Wednesday, December 20, 2006

ECS - Atividade 11


Muitos conflitos e influências marcaram a formação e o desenvolvimento do sistema educacional no Brasil. Durante longo período o ensino particular era a única opção e era freqüentado pelos filhos da elite social: a classe dominante.
Ainda na década de 60 as comunidades menos favorecidas e os moradores da zona rural continuavam longe de ter acesso a escola de forma abrangente.
Percebemos o progresso da educação brasileira nas últimas décadas, analisando a realidade que nos cerca, fazendo uma retrospectiva, comparando-a com o texto: “Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil”: nos anos 60 e 70, somente existiam escolas de 1ª a 5ª série e as demais séries de Ensino Fundamental somente em escolar particulares. Quem freqüentava? Somente as pessoas que tinham melhores condições financeiras, pois não havia transporte escolar e o valor das mensalidades era alto. Poucos moradores da nossa comunidade tiveram acesso a esta escolarização e em virtude desta situação várias pessoas permaneceram analfabetas, porque moravam na zona rural onde a universalização do ensino não atingiu.

Isso ainda reflete hoje no contexto escolar de nossa Escola, pois temos pais e/ou avós, familiares de nossos alunos que são completamente analfabetos e percebemos como dificulta a comunicação, principalmente porque são pessoas que moram afastadas e nem um bilhete comunicando algo podemos enviar em se tratar de pais e avós de alunos da 1ª série, enquanto não alfabetizados as dificuldades são maiores.
Somente no final dos anos 70 passou a existir o Ensino Fundamental de oito anos no município em Escola Pública da rede estadual, mas deslocar-se até a escola sem transporte escolar gratuito era difícil, novamente uma grande parte dos alunos continuavam encerrando sua escolarização na 5ª série.
Nos anos 90 tivemos a nuclearização das escolas. As escolas municipais foram fechadas e os alunos transferidos para as escolas estaduais e a disponibilidade do transporte escolar para todos os alunos. Este foi um grande progresso no ensino: as escolas lentamente foram equipadas, merenda abundante, um professor para cada série (antes era multisseriada), a permanência do aluno na escola, diminuição do índice de evasão e repetência.
Com a inexistência da Rede Particular nos municípios próximos, o que acontecia era a transição entre alunos da rede municipal e estadual.
Para suprir estas falhas e lacunas, criaram-se os exames supletivos e o EJA - Educação e Jovens e Adultos – que geralmente visam a Certificação e não a aprendizagem efetiva.

Friday, December 15, 2006

ECS Atividade 10

Ao participar da Wikihistória constatei apresentação dos colegas dos outros Pólos e fazer de forma suscinta a minha apresentação. Sou um personagem da história!!!
Ao ler a história percebi que a participação está fragmentada e dificulta a continuidade de forma coerente e coesiva, coloquei a minha opinião sobre a participação política, democrática e a opção de escolher, debater, decidir. Lendo o livro Pedagogia da Autonomia, pude perceber como suas idéias são desviadas na educação por alguns setores, que preferem o povo alienado e sem conhecimento das verdades que favorecem apenas uma camada da população.
Na minha formação nos anos 80 a 83 estas idéias de liberdade na educação e decisão política, eram bem esclarecidas pelos professores, só que a escola em que cursei o Magistério era particular!!!!
DESAFIO 2 - TICS


Aos poucos os computadores se incorporam ao dia-a-dia do ambiente escolar.
São poucas as escolas que dispõem deste recurso para utilizar com os alunos, pois os computadores estão restritos a equipe diretiva e professores, não há laboratório de informática, apenas alguns computadores e na maioria ultrapassados.
O uso do computador na sala de aula proporciona a interação, o desenvolvimento da criatividade, da curiosidade, a ampliação dos conhecimentos, habilidades, o raciocínio lógico e a atenção, entre tantas outras aprendizagens. Estas colocações estão baseadas no relátorio da entrevista feita no desafio 1. O laboratório não possui internet, mas auxilia desde a alfabetização, a união entre os alunos, pois utilizam alunos de duas escolas municipais no mesmo dia e da mesma série, interagem sua aprendizagem, socializam-se e raramente faltam no dia estipulado para comparecerem ao laboratório.
A maioria dos alunos não tinham nenhum domínio das ferramentas tecnológicas, mas não temem o desconhecido, estão muito empolgados com tantas inovações!
Percebo apartir da observação e reflito sobre os textos que tenho lido que as tecnologias na educação ainda estão distantes da nossa realidade, que há disparidade entre as redes de ensino, pois somente tem acesso ao laboratório os alunos da rede municipal, sendo que funciona apenas um turno e porque no outro turno não disponibilizar para os alunos da rede estadual? Tenho convicção que ao ingressar os alunos da rede municipal no laboratório, um dos objetivos é transferir alunos e arrecadar mais verbas para o município, como se os alunos estaduais não morassem dentro do municípo. Está presente o Capitalismo, o Poder de quem governa para uma camada da população e não está preocupado com o progresso cultural, favorecendo alguns.
É preciso despertar para as inovações e acompanhar o desenvolvimento tecnológico, se há possibilidade de instalar internet neste laboratório, porque não é feito? Com acesso a internet ampliaria muito mais as atividades realizadas, como a criação de blog, pesquisas na internet, comunicação com outras comunidades, escolas e com qualquer lugar do mundo.
De acordo com as observações realizadas no laboratório, constatei que a forma em que os alunos desenvolvem suas atividades é tradicional, pois na maioria das vezes trata-se de cópias de palavras, frases, textos e desenhos, nada muito criativo. Desconheço a proposta pedagógica das escolas que utilizam o laboratório, mas pela maneira como os computadores estão distribuidos no ambiente, identifiquei como sendo trabalhado individualizado e igual para todos, o aluno não tem opção de escolher ou criar algo diferente, portanto de explorar a tecnologia.
Não posso como professora apenas criticar a falta de democracia que existe nas administrações públicas, a hierarquização, a burocracia e os apadrinhamentos, vou para o próximo ano reivindicar a participação dos alunos das escolas estaduais, que são somente quatro e é perfeitamente viabilizado,
Assim como estou iniciando a inclusão digital no Curso à Distância, sonho com esta inclusão para os meus alunos e até para toda a comunidade. Acabar com a alineação das camadas menos favorecidas, como Paulo Freire tanto cita e esclarece em seus textos e livros.